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A luz da lua lambeu as dunas,
No momento em que o mar acariciava as areias da praia,
A madrugada espreguiçou-se dengosa sobre a relva da pradaria,
E ela na solidão sonhava com o mar o amor e a lua…

Nas pradarias da vida ele cavalgava,
Montado o fogoso cavalo chamado destino,
Não sem desatino ansiava por meigos abraços e tépidas caricias,
Malicias que a vida traz, e com a realidade os sonhos desfaz!

A beleza deita nos sonhos a ilusão,
Então despertam corações na solidão de si mesmos,
Todos nascem assim, solitários, unitários em busca de alguém,
Mas nem sempre lhes dá a vida o amor que convém!

A paixão… Ardem agora em amores,
Corações lacerados, pois seu amor foi ilusão passageira,
Lagrimas e soluços fecham o zíper das madrugas,
Escondendo as lagrimas e angustias nos braços do travesseiro!

Ela brilha seu sol nas estepes,
Ele doma as ventanias vencendo batalhas,
Mas seus troféus são o negro da mortalha enlutando o amor,
Ai, ai, ai, eis aí os ais da ilusão prateando os amores esquecidos,
E as paixões  sem vida!

A vida está nos olhos,
Ela brilha nos sorrisos, e acorda as manhãs cantando,
A vida é paixão amor e tesão, ela bate asas nos corações,
Planta esperanças e aduba sonhos… Nunca desista de viver,
Pois pior do que a derrota, é perder a coragem de levantar,
Sacudir a poeira e voltar a lutar… Pense nisso!

José Inácio Godoy
Mago Peregrino